terça-feira, 28 de junho de 2011

Semanas 3 e 4 - Nhoque, A Cura do Planeta e 1 mês vegetariana!



Dei uma sumida básica por aqui, mas não por falta de tempo e sim por excesso. Nessas duas últimas semanas, finalmente comecei a ter tempo livre após o encerramento das turmas (que ainda sequer foram totalmente encerradas). Com tempo, dormi bastante e curti bastante e deixei mesmo o blog de lado. Mas o vegetarianismo - ou a tentativa dele - continua firme e forte...e com receitas novas.

Ok, repensemos esse firme e forte. Posso dizer que já foi mais difícil. Fiz um mês de vegetarianismo comemorando com um super nhoque à bolonhesa (troca-se a carne pela soja e voilà!), com molho de tomate produzido por mim mesma, nem um cadinho ácido, saboroso e sem conservantes. É, deu mais trabalho que abrir à tesoura a embalagem de molho pronto, mas a pressa e o imediatismo ficaram no mundo do fast food que me parece cada vez mais distante e é na cozinha, aos fins de semana, que meu paladar é feliz de verdade. Pensei muito sobre isso nessas duas últimas semanas, a falta de opção e sabor da comida em geral. Após sair do dentista na semana passada, com uma restauração recém feita, vaguei sem pressa pelo Iguatemi, procurando uma refeição sem bichinhos que me fizesse salivar de verdade. Tal foi minha surpresa quando nem mesmo as com bichinhos me fizeram pensar em cair em tentação. O cheiro da comida, que é o que mais me atrai, esvai-se em um shopping entre o cheiro artificial de ar condicionado e os perfumes dos passantes. Nem mesmo as cores são exploradas. Passei por três restaurantes self-service nos quais as saladas eram tão mirradas e óbvias que deu pra entender o porquê na fila quilométrica no Mc Donalds. Lá, pelo menos cheiro a comida tem – artificialmente alterado para sucitar uma fome exagerada, mas tem.

Fico eu com as minhas comidas, com cheiro de feijão novo cozinhando, com cheiro do alho frito que refogará o arroz novo, com o aroma doce do molho de tomate caseiro, tudo com cheiro verde e cebolinha, tudo novo, tudo fresco, tudo feito na hora, comida lentamente degustada com as janelas abertas, o cheiro invadindo a casa dos vizinhos, mesa arrumada, toalha de mesa limpa. 

Comer deve ser um prazer e devemos prestar mais atenção ao que levamos à boca, em que humor estamos quando comemos, o ambiente ao nosso redor. Eu não suporto comer com barulho, com criança correndo, com som alto. Eu sacralizo as refeições de maneira até exagerada. Vez ou outra eu me pego com raiva do fato de que  raras são as vezes às quais o pessoal lá em casa senta para almoçar, juntos, pratos arrumados na mesa. Família é família mesmo na hora das refeições, todo mundo junto, todo mundo conversando, comendo, sem pressa, dividindo mais que uma refeição, um momento juntos. Vejo cada vez menos esse hábito nas casas por onde passo, o sentar à mesa, a hora de comer. É na lei do cada um pega seu prato e prepara no fogão mesmo e vai sentar na frente da TV. Eu me considero bem prafentex mas nisso eu sou super tradicionalista. Comer tem hora e ritual. Vai ver é isso que venho reparando ao comer fora - é cada um por si e a comida vai sendo reposta. Não gosto disso e precisei virar vegetariana e consequentemente prestar atenção aos meus hábitos e rotinas alimentares para entender o que me incomodava tanto naquele entrançado de gente, primeiro na salada, depois nos acompanhamentos e depois nos vinte mil quilos de carne. Claro que isso é a realidade de um self-service. Ainda existem restaurantes à la carte que respeitam os rituais da refeição.

E por falar em restaurante, enfim fui à Cura do Planeta. Recomendo demais. A comida é gostosa, tudo temperado de forma diferente, o atendimento é maravilhoso e o ambiente...ah, o ambiente é um caso à parte. Comer lenta e confortavelmente em uma casa linda, com folhas outonais caindo de uma imensa árvore que mantêm a casa fresquinha. Comer bem, com conforto e por um preço maravilhoso: R$ 7 o prato médio e R$ 10 o prato grande. Eu fui de prato grande, claro, faminta como eu estava. E os alunos que me acompanharam, Gucci, Liz e Giovanna, adoraram. Acho que foi meu único encerramento de turma do qual saí satisfeita e nada culpada (vamos combinar que salgadinho e bolo é bom mas faz um mal sem tamanho). Foi a partir do nhoque de lá que quis fazer o meu próprio. E vamos logo, caros leitores, que o que é bom dura pouco. Ironicamente a Praça da Cura (fica quase no final da Virgílio Távora) vai acabar; no local onde ela existe vai ser construído um Shopping Center.

Vou tentar não atrasar as publicações, mas só tentar. Uma boa semana para todos!



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Semana 3 - Cariri e churrasco


Vocês já repararam a cara de felicidade das vacas e porcos em frigoríficos e propagandas de churrasco? É que é um prazer para eles morrer pelo seu apetite.

Inicio a postagem dessa semana pedindo desculpas aos meus leitores pelo atraso dessa semana. É que além de blogueira, também sou professora e final de semestre é aquela loucura: fechar notas, finalizar boletins. Mas fiquei feliz em saber que muitas pessoas perguntaram sobra a atualização dessa semana, entre elas as fofíssimas Ana Teresa e Ana Paula. Bom saber que tem gente boa acompanhando. E é por isso que esse post é dedicado ás Anas!

Durante a terceira semana de minha tentativa de vegetarianismo, cheguei até a me preocupar se teria mesmo algum assunto de interessante para postar no Queijo Não Sangra. É que a semana, até a quinta-feira, se deu tranquilamente. Dia após dia eu percebo que está sendo cada vez mais possível alcançar o vegetarianismo pleno. Por mais que durante a semana eu viva basicamente de queijo e soja, no fim de semana lavo a burra na cozinha preparando os pratos com os quais eu sonhei durante a semana. Criei o hábito de levar meu almoço para o CNA e sempre que posso, espero até chegar em casa para comer. Assim, como com qualidade e ainda economizo alguns muitos reais. Comer fora é caro e raramente satisfatório e com a falta de opções sem carne, volto a criar o hábito de esperar chegar em casa. O mais interessante é que isso vem mudando os hábitos alimentares na minha casa. Ás Terças e Quintas, quando minha mãe não trabalha durante a manhã, já acordo com um cheiro bom de feijão cozinhando e quando chego em casa à noite, há algo gostoso e sem "bichinhos", como diria Ananda Badaró. Mas a vida não é feita só de rotina. Muito menos a minha.

Quinta-feira viajei como intérprete do Fundo Cristão para Crianças para Barbalha, no Cariri. Eu já sabia que não seria fácil. A imagem mais forte que tenho de lá (além de um calor miserável e a cara do Padre Cícero em absolutamente todos os lugares) é de um rodízio de carne sem buffet em Missão Velha. Exatamente, o rodízio é de carne, e mais nada. Se você quiser arroz ou até uma farofinha para acompanhar, é por fora. É claro que ninguém pede a porção de arroz. Com esse restaurante em mente segui com muito medo de passar fome, porém foi incrivelmente tranquilo. A instituição preparou o almoço, não precisamos ir a um restaurante e tudo estava muito gostoso, especialmente um feijão verde com muito, muito queijo. Claro que tremi diante da paçoca de carne-de-sol. Penso que, se eu acabar comendo carne de novo, por alguma vontade louca, será por algo que não lembra carne, como uma paçoca. Mas sobrevivi. O melhor de tudo é que ninguém percebeu que eu não comia carne, apenas o padrinho estrangeiro e a naturalidade com a qual ele olhou para o meu prato e sem comentar nada perguntou se eu queria mais salada me fez pensar que será mais fácil ser vegetariana fora do Brasil. Ao meu ver, há uma compreensão maior. Acho que para os Brasileiros o vegetarianismo ainda é um tabu. Muita gente não sabe bem do que se trata, já conversei com pessoas que me perguntaram se eu passaria a comer apenas verdura para sempre. Muitos pensam que a dieta exclui leite e ovos. Pensando nisso, agreguei ao blog duas novas páginas: uma sobre os mitos do vegetarianismo e outra sobre a nomenclatura. Informação ainda é a melhor arma contra o preconceito. À noite, esperando o horário do ônibus de volta, jantamos no super-ultra-chique Cariri Shopping e só tive que aguentar uma garçonete de um restaurante japonês explicando que ia pedir ao chef se poderia tirar a carne do Yakisoba- e ele pode. Que bom, né? Mas desconto que é bom ou um cadinho mais de verdura no meu yakisoba nem em sonho...

Meu maior desafio, porém, ainda estava por vir. Uma amiga convidou o Val e a mim para um churrasco no Sábado à tarde. Por conhecer o Val há bastante tempo, já estava implícito que haveria "um matinho" para os vegetarianos presentes. À caminho da casa dela, não percebi a gravidade da situação na qual eu estava prestes a me envolver: um churrasco. Um churrasco é mais que um tipo de festa; é uma festa baseada em carne. O que reúne aquele grupo de seres humanos é a oferta exagerada e infindável de carne. Um churrasco é bom quando sobra carne, quando as pessoas saem empanturradas, quando há pedaços de carne esquecidos e frios nas mesas, entre latinhas de cerveja e bitucas de cigarro. E foi apenas na minha terceira semana de vegetarianismo que percebi o que um churrasco é: um culto ao estrago. Vai além de se alimentar, vai além de saciar a fome, vai além de divertir-se. A regra é esbanjar. Já no local, eu observava a naturalidade indignante com a qual o Val driblava os pedaços de carne até no chão, ao redor da mesa, agrupando baião-de-dois, vinagrete e farofa em um pratinho de festa. Ele não parecia infeliz. Ele não parecia estar sofrendo com aquele cheiro inebriante e suculento de carne na brasa. Ele não parecia sequer notar a linguiça torradinha em meio à farofa de bacon em cima da mesa. Eu quis ser como ele, mas não deu. Confesso que eu sofri pencas e foi por muito pouco que não joguei esse negócio de vegetarianismo todo para o ar. Mas pensei no blog (sério, gente...assumir nesse blog que eu comi carne seria vexatório), conversei com o Val, abstraí e tomei mais caipirinha pra tentar esquecer aquela vontade quase ancestral de me agarrar com um pedaço de picanha e não soltar nunca mais. É que, não tem jeito, bebida chama carne. A gente é acostumado a associar as duas coisas. Além disso, o vinagrete estava bem ruim (e eu odeio cebola) e tem uma hora que baião nem entra mais. Em um churrasco, olhando a carne já esturricada, não dá para pensar no animal vivo, mas foi nesse pensamento em que me agarrei e tão logo mais carne crua foi colocada na churrasqueira, foi mais fácil abstrair.

Portanto, tiro uma conclusão seríssima para minha vida. Vou evitar churrascos por um tempo. Não acredito que me expor e me torturar vai me fazer bem. E se for imprescindível minha presença no próximo churrasco, vou seguir o conselho de Josi Short e levar um prato vegetariano bem gostoso, assim nem passo fome e nem fico secando o "bichinho morto" alheio.  As aspas foram só para amenizar, mas é um cadáver, disso ninguém pode discordar.

Mais uma semana, hein? Semana que vem, as comemorações de um mês de vegetarianismo! o/

Até lá!

Ps: Musiquinha da semana: The Smiths - Meat is Murder

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Semana 2 - Das quentinhas à carne de caju

Carne de caju....uma delícia!


Há quem diga que a ignorância é uma benção. Às vezes, informar-se, ler, conhecer, investigar pode deixar a vida bem mais difícil. É mais fácil viver como nossos pais viviam, é mais fácil repetir um comportamento padrão, continuar a fazer o que todos fazem sem perguntar-se o porquê, se há outra forma, se o comodismo de ir com a maré não prejudica a ninguém. 

É bem assim com o ato de comer carne. Não é difícil parar de comer carne - o difícil é viver em sociedade com tal opção. Na sociedade da "mistura", deixar de comer carne chega a ser um insulto para muitos. É um desperdício, uma frescura, uma modinha pequeno-burguesa, coisa de gente jovem e que quer mudar o mundo, coisa de gente desnutrida, amarela, gente que vive de folha. Em duas semanas de vegetarianismo bem torto (como narrarei nos parágrafos seguintes), já tomei para mim a lição de que o vegetariano tem duas opções: ou se cala e aguenta as gozações de meio mundo de mal-informados (que até parecem que se alimentam exclusivamente de carne para defendê-la com tanto vigor e fúria) ou se informa e mune-se de resposta à altura para toda e qualquer tentativa de pormenorização de um estilo de vida chamado vegetarianismo. Eu ainda não decidi que posição escolher, mas ao escrever um blog sobre minha aventura, acho que acabo tendendo para o lado que não se cala. Eu não quero a benção da ignorância, quero minha própria iluminação através do conhecimento, quero ter consciência do que faço, como, bebo e vivo. A partir daí, com o conhecimento em mãos, vou saber que caminho seguir.

O post começou meio pesado, meio com tom de reclamação, mas a semana foi ótima. De volta à rotina após o maravilhoso final de semana em Canoa Quebrada, começo a achar padrões na minha alimentação. Como em geral quando estou fora de casa raramente vou achar fontes de proteína de origem vegetal, acabo alimentando-me exatamente da forma como todo mundo pensa que o vegetariano vive: de arroz, feijão e salada. Daí, acabo ficando com fome e venho reparando que estou beliscando mais entre as refeições. Por isso, estou consumindo pratos mais generosos. Talvez eu engorde por isso. Noiada como eu sou, já estou achando que engordei, mas é só nóia. Até porque a comida "da rua" vem se tornando cada vez menos atraente para mim. Quem almoça no trabalho, acaba se rendendo, por motivos de tempo e dinheiro, às quentinhas - e não há comidinha mais gostosa que resista ao terrível gosto de "tudo misturado e abafado" que a marmita dá aos alimentos. E essa é uma das constatações que cheguei durante essa semana: comida de marmita é ruim, a gente aguenta por ser o jeito e por muitas vezes a "mistura" ser gostosa. Em geral, o arroz  leva pouco ou nada de tempero, o feijão é obviamente reaproveitado e misturado ao feijão novo, macarrão de marmita é, em geral, espaguete ao óleo, MUITO óleo e as poucas verduras nem parecem verduras depois de um certo tempo abafado. E olhando para a salada, que é sensível ao calor e logo murcha que podemos ver o quão não fresca comida de marmita é.

Durante essa semana, passei as tardes dando aulas particulares durante o período do almoço, o que me obrigou a almoçar nos restaurantes nos quais eu ministraria as aulas. Na quinta-feira, a aula de 12:15 terminou tarde demais e acabamos almoçando na Livraria Cultura. Escolhi um sanduíche que me parecia interessante e na pressa não vi que o nome "Petit Charmant" tinha uma relação bastante íntima com o tamanho minúsculo do mesmo. Além disso, após a primeira dentada percebi que o dito cujo tinha uma linda fatia de peito de peru encharcada de requeijão e...bem, nada mais. Era isso e pão. Eu estava com muita fome e não podia rejeitar o sanduíche diante de minha aluna que já ia na metade do sanduíche que ela havia pedido (muito, muito, muito mais bonito que o meu). Resultado: na pressa, tive que comer, tentando não associar o peito de peru ao PEITO DE UM PERU. Senti-me mal durante a tarde toda, tanto por não ter comido mais nada até as 5 da tarde quanto por ter quebrado minha dieta. Mas foi o jeito. Às cinco da tarde, me joguei em 500ml de sopa de feijão com macarrão, mas o corpo não se deixou enganar: onívora ou vegetariana, se eu não como direito é dor de cabeça na certa. Chegando em casa, mal aguentei comer um cadinho do arroz com feijão verde que minha mãe tinha feito com todo amor e fui dormir com um dorflex buscando fazer efeito.

Outro desafio dessa semana foi resistir aos bolinhos de bacalhau do habbibs. Meus pais me pegaram no caminho para casa e fomos ao Habbib's jantar. Comi Fogazza de mussarela (uma delícia!) e esfirras de queijo. Mas confesso que foi duro resistir aos bolinhos de bacalhau. Quem já comeu no Habbib's sabe o cheiro de tudo feito lá fica imensamente melhor se colocado na caxinha do drive thru e você tiver que esperar chegar em casa para comer. E o cheiro dos bolinhos de bacalhau entrava como desenho animado nas minhas narinas. Eu me permiti a comer peixe de vez em quando, caso a vontade fosse grande. Mas me segurei. Após alguns minutos de tortura, percebi que não eram os bolinhos de bacalhau que eu queria e sim fritura. Se os bolinhos fossem de queijo eu também estaria enlouquecendo de vontade. Isso me fez abstrair os bolinhos e refletir sobre o papel das frituras na nossa alimentação. Elas são tentadoras, mas terríveis para o corpo. E, em geral, quando se fala em cardápio vegetariano, as opções em restaurantes são, na maioria das vezes, mais saudáveis. Associa-se muito frequentemente vegetarianismo a uma dieta saudável. Acredito que seja pelo fato de que quando você se torna vegetariano, você começa a refletir bem mais sobre o que come. Assim, as suas opções tendem a ser mais saudáveis. Leitores vegetarianos do blog, estou errada?


Às Segundas, Sextas e Fim-de-semana não é complicado ser vegetariana - nesses dias fico boa parte do tempo em casa e como adoro cozinhar e bolar receitas mirabolantes (minhas mesmo ou tiradas da internet), é, na verdade, um prazer descobrir tantos sabores, cores e aromas novos. É incrível como algo simples como tirar a carne faz com que você explore novos e velhos alimentos no máximo de suas potencialidades. Nessa sexta, fui fazer compras nas lojas de produtos naturais da Praça do Carmo. Comprei diferentes tipo de soja, mel, granola e ervilhas cruas (além de dois litros de Ades Vitamina de Banana...ow negócio gostoso!). No Sábado à noite, minha mãe entrou no clima e fez uma senhora compra de legumes e temperos. O resultado não podia ser outro: a soja à bolonhesa mais gostosa que já comi na vida (feita com proteína de soja grossa, pimentão vermelho,extrato de tomate com ervas finas e muito , muito tempero) e a tão famosa carne de caju, que meus pais faziam quando eu era criança, e que finalmente consegui fazer, com receita própria. Neste link, está a receita da carne de caju, mas ela fica bem mais gostosa se, após retirar o suco e desfiar o caju, a fibra for fervida três vezes. É que não gosto do ranço do caju e quando fervida e escorrida, a carne de caju pega mais tempero e fica muito, muito saborosa. Além disso, se após temperada, adicionarmos um pouco de creme de leite, a receita ganha ares de festa. Fiz também um arroz colorido (que leva diversos temperos) que viciou a casa inteira. Tinha gente (não vou dizer que foi meu pai...:P) torcendo o nariz para tanta verdura no arroz, mas no outro dia, não é que vejo o mesmo arroz sendo feito pela minha mãe?
 A felicidade não foi maior porque o Val está gripado e por isso mal sentiu o gosto das receitas mirabolantes. Mas foi maravilhoso saber que tenho, sim, muitas opções e que posso me alimentar com diversos alimentos, sem abrir mão de comer coisas gostosas. 

É isso aí, mais uma semana sem carne (ignorando o presunto que tive que comer :( ). Como será a próxima semana? Até lá!